sábado, 19 de setembro de 2009

Protesto


A equipe da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-Vítima), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, se solidarizou com todas os familiares que perderam parentes para a violência do trânsito. Na manhã de sexta-feira, a equipe participou da manifestação de indignação diante da libertação do professor de educação física Paulo César Timponi
Na tarde d6 de outubro de 2007, Timponi, no volante de um Gol, atingiu em alta velocidade a traseira do carro de Luiz Cláudio Vasconcelos, um Corolla, na Ponte JK, no sentido Plano Piloto-Lago Sul. Na colisão, três mulheres que estavam no banco traseiro foram arremessadas e morreram no aslfato. A perícia concluiu que Timponi trafegava a mais de 100 quilômetros por hora, quando a velocidade máxima da via, à épóca, era de 80Km/h.
Na quinta-feira (17/9), o Tribunal de Justiça do DF, acolheu recurso da defesa, e reformou o entendimento de primeira instância, que determinou a prisão do professor por crime doloso. Assim, ação de Timponi deixou de ser dolosa para ser culposa, ou seja, sem intenção de matar.
A decisão segue na contramão do entendimento outras cortes superiores. Timponi passou um ano e sete meses no presídio e agora poderá responder o processo em liberdade e não mais enfrentará o júri popular.
A família das vítimas anunciaram que irão recorrer da decisão. Mesmo que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mantenha a mesma convicção manifestada em processos semelhantes, Timponi ficará em liberdade até a realização de um eventual julgamento.

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