segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Pró-Vítima participa de mais uma ação itinerante


O estande de orientação sexual para adolescentes e jovens foi o que mais atraiu os moradores da Vila Planalto, no último fim de semana, durante a ação itinerante, promovida pela Coordenação de Direitos da Mulher, na Vila Planalto. A equipe da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-Vítima), ao lado de outros órgãos da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, esclareceu a comunidade sobre suas atividades de acolhimento e apoio psicossocial e jurídico às vítimas de crimes violentos.
A comunidade da Vila Planalto pôde ainda durante ação contar com serviços de medição de pressão arterial, audiometria e outros na área de saúde. A equipe da Secretaria de Trabalho garantiu o acesso à carteira de trabalho aos interessados. Entre as diversas atividades de lazer, houve a apresentação da banda marcial do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP). A próxima ação deverá ser no Riacho Fundo 2, das 9h às 14h, em 3 outubro

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Prêmio Pedro Davison. Brasília Cidade Verde

Por meio do Decanato de Extensão, do Núcleo da Agenda Ambiental, e da ONG Rodas da Paz, em parceria com o Programa Pedala DF, a Universidade de Brasília (UnB) lança hoje o concurso A Ciclovia Verde de Minha Cidade — Prêmio Pedro Davison, às 10h, no Ministério das Cidades. Os vencedores serão conhecidos ano que vem, durante as comemorações do cinqüentenário de Brasília.
O objetivo do concurso é estimular reflexões, por meio da elaboração de propostas de projeto cicloviário local, que favoreçam, de forma lúdica, a reorganização sustentável das localidades do Distrito Federal, com prioridade para a saúde, o bem-estar coletivo, a harmonização e a boa convivência entre as pessoas. Participam da iniciativa entidades representativas, comunitárias, ambientalistas e movimentos sociais, bem como órgãos do poder públicov e setor de serviços da Capital Federal.

Mais informações pelos telefone 3307-2612 ramais 29 e 30

Quem foi Pedro Davison
Em 19 de agosto de 2006, o biólogo e ciclista Pedro Davison, 25 anos, foi morto na faixa central do Eixão, na altura da 114 Sul, quando retornava para casa de bicicleta. Ele foi atropelado pelo contador Leonardo Luiz da Costa, que trafegava em alta velocidade, e não prestou socorro à vítima.

sábado, 19 de setembro de 2009

Protesto


A equipe da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-Vítima), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, se solidarizou com todas os familiares que perderam parentes para a violência do trânsito. Na manhã de sexta-feira, a equipe participou da manifestação de indignação diante da libertação do professor de educação física Paulo César Timponi
Na tarde d6 de outubro de 2007, Timponi, no volante de um Gol, atingiu em alta velocidade a traseira do carro de Luiz Cláudio Vasconcelos, um Corolla, na Ponte JK, no sentido Plano Piloto-Lago Sul. Na colisão, três mulheres que estavam no banco traseiro foram arremessadas e morreram no aslfato. A perícia concluiu que Timponi trafegava a mais de 100 quilômetros por hora, quando a velocidade máxima da via, à épóca, era de 80Km/h.
Na quinta-feira (17/9), o Tribunal de Justiça do DF, acolheu recurso da defesa, e reformou o entendimento de primeira instância, que determinou a prisão do professor por crime doloso. Assim, ação de Timponi deixou de ser dolosa para ser culposa, ou seja, sem intenção de matar.
A decisão segue na contramão do entendimento outras cortes superiores. Timponi passou um ano e sete meses no presídio e agora poderá responder o processo em liberdade e não mais enfrentará o júri popular.
A família das vítimas anunciaram que irão recorrer da decisão. Mesmo que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mantenha a mesma convicção manifestada em processos semelhantes, Timponi ficará em liberdade até a realização de um eventual julgamento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Agenda da Cidadania


A Subsecretaria de Cidadania está com uma agenda movimentada na esta semana. Dia 17 próximo, o órgão participará das atividades comemorativas dos 15 anos de criação do Parque Olhos D’Água [foto], na Asa Norte, que terá como ponto alto a revitalização da Lagoa do Sapo. As festividades se estenderão pelo fim de semana e, no sábado, será oferecido um conjunto de atividades à comunidade, desde práticas esportivas, culturais até ações voltadas à saúde.
Ainda no dia 19, no Estádio Serejinho, em Taguatinga, o governador José Roberto Arruda fará a entrega de lotes para cerca de 500 pessoas portadoras de necessidades especiais. A programação da Subsecretaria segue, domingo (20/9), com a comemoração antecipada do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência ­− festejado em 21 de setembro – que tem, este ano, trabalha o tema na sua quarta edição “Ser diferente é normal”.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cabo é condenado a 19 anos de prisão

Depois de 10 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Brasília condenou a 20 anos e seis meses de prisão o cabo Bombeiro Antônio Glauber Evaristto de Melo, que executou com um tiro na cabeça, dentro do carro, a professora de inglês Josiene Azevedo de Carvalho, em 26 de junho do ano passado. Por ter confessado o crime, a pena foi reduzida para 19 anos, sem direito a recurso em liberdade.

Momentos antes do julgamento, o comando do Corpo de Bombeiros Miltiar do DF anunciou a decisão, tomada na segunda-feira, de expulsar o cabo da corporação Na sentença, o juiz determinou o afastamento definitivo do réu do serviço público. Para a subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência, Valéria de Velasco, a decisão revelou maturidade do magistrado. Segundo ela, em seu pronunciamento, o juiz reconheceu que a punição era a possível pela lei dos homens, mas ainda há a justiça divina. A família da vítima também ficou satisteita com resultado do julgamento.

Cabo assassino é expulso do Corpo de Bombeiros

Momentos antes de começar o julgamento do cabo do Corpo de Bombeiro Antônio Glauber Evaristo Melo, assassino confesso da professora Josiene Azevedo de Carvalho, o comando da corporação anunciou a expulsão do militar dos seus quadros de pessoal. O cabo está sendo julgado pelo Tribunal do Júri de Brasília. Em 26 de junho de 2008, Glauber Melo executou a professora Josie com um tiro na cabeça por não aceitar o fim do namoro que se arrastava há cerca de quatro anos.
Domingo último (13/9), familiares, amigos, ex-alunos e ativistas de organizações sociais de enfrentamento da violência realizaram uma passeata no Parque da Cidade para exigir justiça. Durante a manifestação foram colhidas milhares de assinatura em um documento em que foi pedida a expulsão do cabo do Corpo de Bombeiros. O abaixo-assinado foi organizado pela organização não governamental Comitê Nacional de Vítimas da Violência (Convive).
O cabo matou Josiene de maneira fria e calculista no início da madrugada em 26 de junho. Depois de convidá-la para um jantar, em mais uma tentativa de reatar o namoro, Glauber Melo levou a vítima até a Quadra 7 da Octogonal, onde ela morava. No estacionamento, quando percebeu que não haveria chances de retomar o relacionamento, ele puxou um revólver de atirou contra a cabeça da professora, que morreu na hora. Em seguida, Glauber levou o corpo de Josiene até a 3ª DP, onde confessou o crime.
Para os familiares e instituições de enfrentamento da violência, era inconcebível que um assassino confesso continuasse nos quadros do Poder Público, principalmente de uma corporação como o Corpo de Bombeiros, cuja principal missão é salvar vidas e não eliminá-las de maneira torpe.

sábado, 12 de setembro de 2009

Assassino confesso de professora vai a júri popular

O cabo do Corpo de Bombeiros Glauber Melo sentará no banco dos réus do Tribunal do Júri, às 9h de terça-feira (15/9). Há pouco mais de um ano, ele executou, com um tiro na cabeça, a professora Josiene de Carvalho (foto), dentro do carro. Hoje (13/9), tem manifestação no Parque da Cidade

O cabo do Corpo de Bombeiros Militar do DF Antônio Glauber Evaristo Melo sentará, às 9h de terça-feira próxima (15/9), no banco dos réus diante do Tribunal do Júri de Brasília. Ele é o assassino confesso da professora de inglês Josiene Azevedo de Carvalho, 35 anos, que deixou órfão um casal de filhos ― um menino de 9 anos e uma menina de 5. A execução fria e premeditada da professora ocorreu em 26 de junho do ano passado, dentro do carro do cabo, na Quadra 7 da Octogonal. Inconformado com o fim do namoro, o cabo Glauber de Melo pegou sua arma e disparou um tiro na cabeça de Josiene. Ela era sobrinha do atual secretário de Saúde do DF, Augusto Carvalho, e lecionava em uma escola de idiomas no Sudoeste.
A vítima, sem qualquer chance de defesa, morreu na hora. O cabo entregou o corpo da professora à 3ª Delegacia de Polícia, no Cruzeiro, onde confessou o crime. Horas antes, Josiene havia jantado com o seu algoz, a convite dele, em mais uma tentativa de encerrar um relacionamento de quatro anos de forma pacífica e sem rancores. Mas Glauber Melo, inconformado, optou pela acabar com a vida da jovem professora.

MANIFESTAÇÃO NO PARQUE DA CIDADE
Embora tenha confessado o crime, a vida do cabo Glauber Melo mudou muito pouco no último ano. Ele continua no Corpo de Bombeiros, percebendo salário, enquanto espera o julgamento. A família da vítima, emocionalmente desestruturada, está inconformada com a situação. Hoje,(13/9), a partir das 10h, no Quiosque do Atleta, Parque da Cidade, haverá uma ampla manifestação para que a Justiça puna, com o rigor que o caso exige, o cabo Glauber Melo. No mesmo ato, junto a familiares e ao Movimento Justiça Josie, o Comitê Nacional de Vítimas da Violência (Convive), organização não governamental, fará um abaixo-assinado em que pedirá a expulsão do cabo Glauber Melo do Corpo de Bombeiros. Para os familiares e instituições de enfrentamento da violência, é inconcebível que um assassino confesso continue nos quadros do Poder Público, principalmente de uma corporação como o Corpo de Bombeiros, cuja principal missão é salvar vidas e não eliminá-las de maneira torpe.

Mais informações:
― Blog
http://www.saudadedejosie.blogspot.com/ (registre o seu comentário)
― Romero Carvalho (tio da vítima): (61) 8449-5440
― Valéria de Velasco, subsecretária de Proteção às Vítimas de Violência:

8127-4661

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pró-Vítima mais próxima da comunidade da Vila Telebrasília


“Vocês me acolheram com tanto carinho que eu já me sinto melhor”, disse Rosalina, depois de conversar com a equipe da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (Pró-Vítima), que participou de mais uma edição da Ação Itinerante de Cidadania, organizada pelo Conselho da Mulher, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, sábado último (5/9), na Vila Telebrasília.
O filho de Rosalina, Deive Allan, 23 anos, foi encontrado morto, em Ponte Alta, no Gama, com o corpo semi-carbonizado dentro do seu carro. O crime ocorreu há oito meses. A polícia chegou aos autores. Rosalina, até hoje, não teve coragem para saber o resultado do julgamento, a motivação e circunstâncias do crime. Do Pró-Vítima, Rosalina quer assistência psicológica para aprender a conviver com a perda do filho.
No total, a equipe da Pró-Vítima atendeu 24 pessoas, parentes vítimas de violência que sequer têm noção sobre o andamento das investigações ou do processo judicial contra os autores. Elas pediram a ajuda jurídica e psicológica à subsecretaria. A maioria também desconhecia o programa governamental que assegura assistência psicossocial e jurídica aos familiares e vítimas de agressões.
A Ação Itinerante de Cidadania atraiu cerca de 100 moradores da Vila Telebrasília e, mais uma vez, contou com a participação de representantes do Museu de Drogas da Polícia Civil, Casa Abrigo, Defensoria Pública, Procon e Centro de Medicina Alternativa. Uma equipe de Saúde montou um estande para medir a pressão arterial e glicemia, realizar exame de audiometria.